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Displasia Coxofemoral em Golden Retrievers: Tudo o que Você Precisa Saber

Golden Retriever

A displasia coxofemoral é uma condição que afeta significativamente a qualidade de vida e a mobilidade dos cães, incluindo especialmente o Golden Retriever.

Neste artigo, mergulharemos na relação entre essa raça encantadora e a displasia, investigando as razões por trás da maior incidência dessa condição nesses cães. Além disso, discutiremos estratégias eficazes para auxiliar na recuperação, melhorando a qualidade de vida e restaurando a mobilidade dos Golden Retrievers afetados pela displasia coxofemoral.

Por que a displasia afeta tanto os Golden Retrievers?

A displasia coxofemoral é mais prevalente em raças de grande porte, como o Golden Retriever, assim como em outras raças, incluindo Pastor Alemão, Rottweiler, Bernese, Labrador, Mountain Dog, Dogue de Bordeaux, Dogue Alemão e muitas outras.

Essa predisposição em raças de grande porte se deve à combinação de fatores, como o peso corporal desses cães e a potente propulsão dos membros posteriores, além da influência genética.

Um estudo radiográfico realizado em cães de grande porte, como Rottweilers, Golden Retrievers, Labradores e Pastores Alemães, no Instituto Veterinário de Imagem em São Paulo, demonstrou claramente a alta incidência dessa patologia, especialmente em raças como o Golden Retriever.

Quais são os sintomas visíveis da displasia em Golden Retrievers?

Os cães com displasia geralmente apresentam sintomas como dor intensa, baixa resistência no membro afetado e dificuldades evidentes na locomoção. Os primeiros sinais costumam aparecer por volta dos seis meses de idade em raças geneticamente predispostas.

Se não for tratada, a doença pode progredir e os sintomas se tornam mais frequentes e intensos. Atividades rotineiras para um cão, como levantar, correr, pular e subir escadas, tornam-se desafios significativos. Em alguns casos, o cão pode apresentar um andar alterado e um desenvolvimento desproporcional na musculatura da parte dianteira do corpo.

Golden Retriever

 

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da displasia coxofemoral é realizado por meio de radiografias com o animal sedado. Isso permite analisar o grau da displasia e determinar o melhor plano de tratamento para cada caso, levando em consideração as limitações e outras complicações que podem afetar o nível de atividade de reabilitação que o cão pode realizar.

Qual é o tratamento recomendado?

A combinação de fisioterapia veterinária e o uso adequado de medicamentos é o método mais eficaz para combater a progressão da doença e aliviar a dor constante experimentada pelos cães com displasia.

O principal objetivo do tratamento é reduzir a progressão da doença articular e aliviar a dor, por meio de programas que visem manter ou restaurar a função normal da articulação. O grau de desconforto do cão, sua idade e outras condições clínicas são sempre levados em consideração ao planejar o tratamento.

O trabalho de manutenção ou restauração das funções articulares está diretamente relacionado ao fortalecimento dos músculos dos membros pélvicos. Para isso, são empregadas diversas técnicas de fisioterapia veterinária, com exercícios controlados de baixo impacto. Esses exercícios são ideais, pois não sobrecarregam as articulações e ajudam no ganho de força muscular, além de aumentar a confiança do cão ao realizar movimentos que antes eram difíceis e dolorosos.

Algumas das técnicas utilizadas na fisioterapia veterinária incluem hidroterapia com esteira aquática, natação, caminhadas controladas e outras abordagens para o controle da dor e do desconforto, como quiropraxia, ozonioterapia, laserterapia e acupuntura.

É essencial contar com uma clínica veterinária especializada nesse tipo de reabilitação, pois o programa de reabilitação deve levar em consideração os sinais clínicos específicos do animal. Sem uma abordagem adequada e personalizada, há grandes chances de a doença continuar progredindo de forma agressiva e os resultados da reabilitação serem comprometidos.

Além disso, em alguns casos mais graves de displasia coxofemoral, pode ser necessário considerar opções cirúrgicas para proporcionar um alívio maior à dor e melhorar a qualidade de vida do cão. O médico veterinário especialista poderá avaliar a gravidade do caso e recomendar a melhor abordagem.

É importante ressaltar que o acompanhamento veterinário regular é fundamental para monitorar a progressão da displasia coxofemoral e ajustar o plano de tratamento conforme necessário. Além disso, é essencial adotar medidas de manejo adequadas, como evitar exercícios intensos, proporcionar um ambiente confortável e seguro, e fornecer uma alimentação adequada para controlar o peso corporal do cão.

Em resumo, a displasia coxofemoral é uma condição que afeta especialmente raças de grande porte, como o Golden Retriever. No entanto, com um diagnóstico precoce, tratamento adequado e um programa de reabilitação personalizado, é possível melhorar a qualidade de vida do cão e reduzir a progressão da doença, permitindo que ele desfrute de uma vida mais ativa e confortável.

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Além disso, aproveite para conhecer alguns dos nossos conteúdos sobre a raça. Veja!

Até a próxima!

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