Muitas doenças podem ser assustadoras quando acometem nossos filhotes, uma delas é a hepatite infecciosa canina. Afinal de contas, ninguém quer ver o seu pet doente e, assim como seres humanos, eles estão passíveis de serem contaminados ou de desenvolverem algumas condições.
Algumas doenças, como as genéticas, podem ser evitadas através da compra do filhote em um canil que faça a sondagem genética dos animais. Outras, no entanto, precisam de mais atenção por parte dos tutores para serem evitadas, como no caso da hepatite infecciosa canina.
Ficou curioso? Então fique neste artigo até o final e saiba tudo sobre a doença, quais os principais sintomas e como acontece o contágio. Confira logo a seguir!
O que é a hepatite infecciosa canina?
Conhecida como doença de Rubarth, a hepatite infecciosa canina é uma enfermidade causada pelo adenovírus canino tipo 1. O vírus ataca as células hepáticas, causando uma inflamação no fígado que pode levar a graves consequências.
A doença pode se manifestar em diferentes formas, de acordo com a intensidade dos sintomas, sendo elas:
- Subclínica: é a forma mais branda. As defesas do organismo do cachorro agem rapidamente, neutralizando o vírus. Geralmente, o pet não apresenta sintomas ou tem apenas manifestações muito leves;
- Aguda: nesse caso, os sintomas são bem aparentes. Duram de 5 a 7 dias e exigem acompanhamento veterinário intenso. Os sintomas podem ser variáveis e, dependendo da gravidade das lesões provocadas pelo vírus, o pet pode até mesmo vir a óbito.
- Hiperaguda: é a forma mais agressiva da doença. Nela, a evolução é muito rápida e, infelizmente, a taxa de óbito é muito alta (antes mesmo de ser possível fechar o diagnóstico). É mais comum em filhotes.
Hepatite infecciosa canina sintomas
A doença de Rubarth ataca o fígado dos cães, um órgão essencial para o bom funcionamento do organismo. Os sintomas costumam aparecer somente na fase aguda da doença. Entre os sinais da hepatite infecciosa canina, podemos citar:
- Aumento da temperatura;
- Apatia;
- Sede intensa;
- Diarreia;
- Vômitos;
- Tosse;
- Sangramentos em diferentes locais,
- Aumento de volume nos linfonodos (ínguas).
Em casos mais graves, doença pode levar a alterações no sistema nervoso do cachorro, causando tremores, desorientação e convulsões. Como os sintomas não são muito específicos, somente um veterinário saberá identificar a doença e receitar o tratamento correto.
Contágio da hepatite canina
A hepatite infecciosa canina é muito contagiosa e especialmente perigosa para filhotes e cachorros jovens. Durante a fase aguda da doença, o cachorro transmite o vírus através de secreções, como saliva e muco nasal. Mesmo após a recuperação, é possível identificar o vírus na urina do pet por pelo menos seis meses.
Por isso, é necessário muito cuidado em casas com mais de um cachorro. O vírus, no entanto, ataca apenas cachorros, não apresentando riscos para humanos, gatos ou outros pets.
Hepatite infecciosa canina: tratamento e diagnóstico
Doenças virais podem ser perigosas, por isso, não espere muito. Qualquer alteração na saúde de seu pet, procure um veterinário de confiança e faça o diagnóstico da hepatite canina o quanto antes. Ele saberá, a partir dos sintomas e de exames específicos, identificar a doença.
A boa notícia é que a hepatite infecciosa canina pode ter cura e, se o tratamento for aplicado corretamente, há uma boa chance de recuperação. Para isso, é necessário fortalecer o fígado, através da aplicação de soro e suplementação de nutrientes. Com isso, o organismo do pet não deverá ter problemas em combater o vírus e se recuperar rapidamente.
Recuperação e prevenção
Para ajudar o fígado a se recuperar mais rápido, o veterinário pode indicar alguns tratamentos específicos além de uma alimentação para cachorro com hepatite com uma dieta pré-determinada. Descanso e muita hidratação também são essenciais nessa fase.
A boa notícia é que não é difícil prevenir a doença: basta manter a carteirinha de vacinação de seu pet em dia. A vacina é aplicada a partir dos 45 dias de vida do filhote e com intervalo de 21 a 30 dias. Caso o veterinário considere conveniente, ele pode pedir um reforço anual. Isso deve manter a hepatite infecciosa canina bem longe de seu amigo!”
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Até a próxima!